O CEO Lucio Winck destaca que muitos produtos, originalmente criados para crianças, acabaram conquistando o coração dos mais velhos. Isso acontece não apenas por conta da nostalgia, mas pela complexidade, estética e memórias afetivas que eles carregam consigo e despertam nos adultos. Brincar, nesse contexto, torna-se um ato de reconexão com a própria história.
O interesse dos adultos por brinquedos como Lego, Playmobil, Hot Wheels ou bonecos de ação revela uma busca legítima por experiências que tragam leveza, criatividade e bem estar. Em um mundo acelerado, esses itens oferecem pausas lúdicas, estimulam o foco e despertam sensações que muitas vezes se perdem na vida adulta. É o resgate do simples, do manual, do prazer em criar e colecionar.
O que torna esses brinquedos tão especiais para os adultos?
Alguns brinquedos carregam valor simbólico profundo. Eles não apenas representam personagens, carros ou cenas, mas guardam vínculos com momentos de felicidade e liberdade da infância. O CEO Lucio Winck aponta que marcas como LEGO, por exemplo, evoluíram para atender um público mais velho com linhas complexas e colecionáveis, que desafiam a mente e encantam pela riqueza de detalhes.
Adultos se envolvem porque encontram nesses objetos uma forma de expressar identidade, aliviar o estresse e até mesmo socializar, como acontece em encontros de fãs e comunidades online.

O papel da nostalgia na escolha dos brinquedos
A nostalgia é um poderoso motor de consumo e de conexão emocional. Rever brinquedos da infância ativa memórias felizes e cria pontes entre o passado e o presente. Para muitos adultos, adquirir ou interagir com esses itens não é apenas um ato de compra, mas uma tentativa de preservar uma parte de si. Como destaca o CEO Lucio Winck, é uma forma de manter viva a curiosidade, a criatividade e a capacidade de sonhar.
O mercado entendeu esse desejo e passou a investir em edições comemorativas, lançamentos retrô e coleções voltadas especificamente ao público adulto. O que antes era considerado “coisa de criança” passou a ocupar vitrines de design, eventos especializados e até salas de exposição. Há beleza, arte e emoção nesse universo que desafia a ideia de que o brincar tem prazo de validade.
Existe uma nova função social para os brinquedos?
Com a crescente valorização do bem-estar emocional, os brinquedos passaram a desempenhar um papel mais amplo: ajudam adultos a lidarem com o estresse, incentivam o autocuidado e até funcionam como ferramentas terapêuticas. Para o CEO Lucio Winck, essa redescoberta do brincar contribui para uma vida mais equilibrada e criativa, seja no lar, no ambiente de trabalho ou nos momentos de lazer.
O uso de brinquedos por adultos também cria novas dinâmicas sociais. Eventos de colecionadores, clubes de montadores e feiras temáticas transformam o ato de brincar em um elo comunitário. Não se trata apenas de reviver o passado, mas de reinventar o presente com mais cor, imaginação e afeto. Brinquedos, nesse cenário, passam a ser instrumentos de reconexão.
Quando brincar vira uma escolha consciente
Ao invés de representar uma regressão, o encantamento adulto por brinquedos pode ser visto como um avanço: um passo rumo à liberdade de escolher o que realmente nos faz bem. O CEO Lucio Winck conclui que existe potência criativa e afetiva nesse movimento, onde o brincar se transforma em uma escolha consciente de se permitir leveza, mesmo em tempos de responsabilidade. No fim, alguns brinquedos não envelhecem, mas amadurecem com a gente.
Autor: Luanve Urimkoilslag