Segundo o diretor da Brink Mobil, Valdemar Abila, a criação de ambientes escolares flexíveis é uma estratégia cada vez mais relevante para atender às demandas da educação contemporânea. Em um cenário em que as metodologias de ensino se tornam mais dinâmicas e centradas no protagonismo do aluno, os espaços físicos precisam acompanhar essa evolução, adaptando-se para múltiplos usos pedagógicos sem perder a funcionalidade e o conforto.
A importância da versatilidade nos espaços educacionais
Ambientes escolares rígidos e com uso limitado tendem a restringir as possibilidades de aprendizagem. Ao contrário, quando a infraestrutura é pensada para ser versátil, é possível integrar diferentes propostas pedagógicas, como aulas expositivas, atividades práticas, projetos colaborativos e uso de recursos tecnológicos. De acordo com Valdemar Abila, essa adaptabilidade garante que os ambientes possam atender a diferentes faixas etárias, conteúdos e metodologias, otimizando o investimento realizado pelos estados e municípios.
Laboratório Maker: criatividade e inovação em ação
O Laboratório Maker é um exemplo de ambiente flexível que vai além do uso convencional da sala de aula. Nele, os estudantes podem experimentar a metodologia maker, desenvolver projetos de robótica educacional, programação e utilizar softwares específicos para transformar ideias em soluções concretas. A organização desse espaço permite rearranjos de acordo com a atividade proposta, tornando-o um ambiente multifuncional que se adapta às necessidades de cada turma.
Laboratório Móvel de Ciências: ciência em qualquer lugar
Outro recurso que reflete o conceito de flexibilidade é o Laboratório Móvel de Ciências. Por ser itinerante, ele leva experimentos e atividades práticas de física, química e biologia a diferentes espaços da escola, desde salas de aula até pátios e auditórios. Essa mobilidade não apenas facilita a logística, mas também transforma qualquer ambiente em um centro de investigação científica. Segundo Valdemar Abila, essa característica é essencial para democratizar o acesso a experiências laboratoriais, especialmente em regiões onde a infraestrutura física é limitada.

Integração com diferentes metodologias de ensino
Ambientes flexíveis favorecem a implementação de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos e a sala de aula invertida. Com ambientes adaptáveis, é possível alternar entre momentos de exposição teórica, atividades colaborativas e experimentação prática. Isso aumenta o engajamento dos alunos, promove a troca de conhecimentos e desenvolve habilidades socioemocionais.
Benefícios para professores e estudantes
Além de oferecer mais possibilidades para o trabalho docente, ambientes flexíveis estimulam a autonomia dos estudantes e sua capacidade de resolver problemas. Essa configuração permite que as escolas atendam melhor às diretrizes da BNCC, incentivando competências como pensamento crítico, criatividade e colaboração. Valdemar Abila ressalta que a flexibilidade não está apenas na estrutura física, mas também na disposição para inovar nas práticas pedagógicas.
Conclusão
Ambientes escolares flexíveis, como os Laboratórios Maker e Móveis de Ciências, representam um avanço significativo na forma de pensar a educação pública. Ao possibilitar múltiplos usos pedagógicos, esses ambientes ampliam as oportunidades de aprendizado e contribuem para uma formação mais completa, dinâmica e alinhada às demandas do século XXI.
Autor: Luanve Urimkoilslag